quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dia dos Namorados





Amor


Até os pequenos passarinhos

Voaram pelo céu algum dia

Batendo as suas grandes e fortes asas


O importante

É que não desistas

Esse dia sem falta chegará


Tenho a certeza

Que tu o sentes

É como um primeiro amor



Carolina –Nº 5 -6º E








O amor não é só  desilusão

É como uma canção

É contente e alegre 

É solene 

O amor

É gostar de um rapaz que tem algo de especial

Mas não é uma coisa cerimonial

É a amizade a falar por si

Mas eu digo que gosto muito de ti

Escrever uma carta

Nunca enfarta

Um coração aqui

Outro ali

Eu gosto de ti e tu de mim

E isto fica assim

 


J Ana Rita Ramos Santos nº2 6ºE

O Mar


 
 
 
 
 
 
És infinito

mas que belo olhar .

No teu horizonte

vejo o meu lar .

Gostava de te

poder alcançar .

Para no teu

belo azul morar .

Mas que maravilha

és , mar !



MARIANA SILVA 6ºE Nº15        

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tu e eu





 Tu e eu                                                                   

Eu e tu

Separados por paredes

E talvez por mundos diferentes.                       

De manhã quando olho pela janela

Vejo uma rosa ,parece ela.

E eu quando olho para o céu infinito

E me lembro de ti, parece finito.

Tu e eu
 
Eu eu     




  
       Alexandra Fontoura- 5º C
                                                                                       

Solidão




Eu aqui nesta solidão.       


 Não gosto de estar sozinha, nem triste no meu canto.                                     


Quando a dor aperta no coração       


Ele fica lá escondido no meio da solidão.


Tão escuro que está que nem consigo olhar para trás.


   vejo aos poucos que me quero ir embora.


Aqui sem amigos não aguento mais.

         

 Trabalho elaborado por:  Daniela Ferreira nº10 5ºc

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Mar






És tão grande que me perco

És tão azul como o céu

És tão bonito que me desfaço

O teu amor desperta as pessoas

Quando olho para ti lembro-me o que vivi

À noite brilhas com a luz das estrelas

Meu querido mar és muito divertido

O teu sorriso ouve-se na areia

Fazes-me sentir mais privilegiada que ninguém

Cabes no meu coração mais que ninguém!

 

Constança Alves 5º C



Mar, és lindo

Mar, és a água flutuante

Mar, és onde podemos relaxar nas tuas águas suaves

Mar, és profundo

Mar, alegras as pessoas

Mar, és brilhante

Mar, fazes sentir as pessoas unidas

O mar é a salvação.
 
Mafalda Lima , Nº 24,5ºC
 

 

É o meu melhor amigo
Estando ao pé de si consigo refletir
Posso contar-lhe tudo
A praia é o sítio onde eu mais gosto de ir
 
Olhando para a sua água límpida
Sinto-me iluminada
 
O mar é o sítio
Onde muita gente passa a sua vida
Onde muita gente tenta sobreviver
O mar é o sítio onde nós estamos em descanso
 
Catarina Costa,Nº 8- 5º C

 
 
 
 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013



SOL

És brilhante

és o o melhor amigo da Lua

és o candeeiro do Mundo

és a luz da vida

és a alegria das pessoas

és o despertar do sonho

és a nossa estrela ardente



A turma do 5º C


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

História a Várias Mãos




                                                      A Casa e o Tesouro

 

Os dois irmãos sabiam que há muito a casa estava abandonada.E olhavam-na, de longe, com encanto.

     - Maria! Se lá estivesse um tesouro...?

     - Um tesouro...?! Tu disseste um tesouro...Joaquim!

     - Ouvi dizer que naquela casa havia um tesouro escondido...

Perto daquela casa havia um pinhal verde e húmido que, ao final do dia, com o cair da noite, se tornava sombrio e um pouco assustador.

  Joaquim e Maria costumavam passear e brincar junto a uma árvore todos os dias no final das aulas. Aí ficavam, sentados no tronco, a realizar os trabalhos de casa e, no fim, brincavam por ali. Por entre as brincadeiras olhavam para aquela casa e não escondiam a curiosidade que ela lhes despertava. Mas, no final do dia, regressavam a casa, pois o anoitecer trazia consigo o medo e o receio de permanecer naquele local.

 Naquele dia, o Joaquim estava com vontade de ir à casa abandonada e insistiu:

- Vamos até lá?

- Não será perigoso, Joaquim? – perguntou a Maria.

 -Não! Vai ser divertido! – respondeu prontamente o Joaquim.

-Hoje não! Está a escurecer e tenho medo de ir lá agora. – retorquiu a Maria.

   - Então, vamos lá no fim de semana. Combinado? – acrescentou imediatamente o Joaquim.

Maria aceitou, então, a proposta do seu irmão:

  - Sim, combinado.   

  Na véspera do fim de semana, o Joaquim, empolgado com a aventura, preparou a mochila com aquilo que considerava necessário: uma lanterna, uma corda, um pequeno lanche, um agasalho, uma lupa e um telemóvel. 

Na manhã de sábado, acordaram os dois bem cedo. Maria viu que já estava tudo preparado para a visita à casa misteriosa, pois o Joaquim já tinha tratado de tudo.

            - Bom dia, Maria! Estás preparada para ir descobrir o que esconde aquela casa misteriosa? – perguntou  entusiasmado o Joaquim.

- Bom dia, Joaquim! Estou nervosa e um pouco assustada!- respondeu a Maria.

- Não tenhas medo! Eu estou contigo e, se acontecer alguma coisa, nós temos o que necessitamos. Pensei em tudo! Vá, vai-te vestir para tomarmos o pequeno-almoço e irmos.

            E assim foi. Tomaram o pequeno-almoço e lá partiram juntos em direção à casa abandonada.

                   Durante o percurso, mal trocaram algumas palavras. A Maria, apreensiva e com o coração a bater a mil à hora e o Joaquim, aparentemente corajoso, tinham receio do que se passaria naquela grande mansão misteriosa.

Enfim, aí estava a casa. Aproximaram-se da porta e o Joaquim, com a mão a tremer, abriu-a surpreendentemente sem qualquer esforço. Entraram lá dentro, mal sabendo eles que a porta se iria trancar de seguida. Só ouviram o estrondo da porta a fechar. Maria, preocupada disse:           

- Agora como é vamos voltar para casa?

O Joaquim apavorado respondeu:

- Não sei, mas agora temos mesmo de explorar esta casa para procurar uma saída.

Avançaram cautelosos e, à medida que penetravam naquele espaço, o ambiente tornava-se ainda mais assustador: salas com paredes húmidas e escuras, restos de mobílias quebradas cobertas por um pó escuro e espesso, cortinas rasgadas que pendiam das janelas com vidros partidos e portadas que mal se seguravam. O ar abafado era quase irrespirável. Os aposentos pequenos e sombrios, sucediam-se numa configuração labiríntica. Maria e Joaquim sentiam-se cada vez mais inseguros, mas o prazer da aventura e da descoberta faziam-nos avançar, em silêncio, pela penumbra e só o ranger das tábuas do chão, perturbava o silêncio pesado. Chegaram a uma sala repleta de estantes com livros e ambos pensaram tratar-se de uma biblioteca. Cautelosamente, foram retirando alguns livros e, de repente, uma passagem secreta abriu-se atrás das prateleiras. Perceberam que estas funcionavam como uma porta falsa de acesso a uma passagem secreta. Empurraram-na e quando se abriu, viram um pequeno corredor escuro e bafiento que servia de patamar a um lanço de escadas de acesso a uma cave.

 Os dois resolveram entrar e, segurando firmemente as lanternas, desceram os degraus que rangiam a cada passo e o suspense aumentava…

Lá em baixo, caixas e mais caixas de madeira amontoavam-se desordenadamente, por entre cadeiras com pernas partidas, quadros pesados encostados a paredes e baús antigos como aqueles que havia no sótão da casa dos avós. Por entre o amontoado de velharias, um objecto relativamente grande destacava-se dos outros. Estava coberto com um pano pesado e espantosamente limpo, sem vestígios de pó. À sua volta o pavimento apresentava igualmente um aspeto diferente e eram visíveis marcas de sapatos. Os dois irmãos imediatamente apontaram as lanternas para o chão e, agora sim, eram nítidas várias pegadas que continuavam pelas escadas. Que mistério seria aquele? Alguém tinha lá estado recentemente antes deles…

_ Que fazemos? – perguntou,  assustada, a Maria.

- Acho que alguma coisa importante está ali guardada – acrescentou o Joaquim.

Curiosos, retiraram a coberta e, para surpresa de ambos, encontraram a Custódia de Belém ,um objeto valioso português de ouro e esmalte datado de 1506 ,cuja autoria é atribuída a Gil Vicente e considerada a obra-prima da ourivesaria portuguesa. Foi encomendada pelo rei D. Manuel I de Portugal para a Capela Real. Joaquim e Maria pegaram na custódia e decidiram levá-la para o museu mais próximo. Seguiram as pegadas e encontraram uma porta aberta e conseguiram sair da casa abandonada.

Dirigiram-se ao museu mais próximo e entregaram a custódia ao diretor.

Como recompensa o ministro da cultura resolveu oferecer-lhes uma fantástica viagem à cidade de Belém , onde nasceu Jesus Cristo.

 

 

 
Trabalho realizado pelas turmas do 5º Ano